Para encerrar e comemorar o primeiro ano do projeto foram realizadas, durante a oficina, muitas brincadeiras e atividades de criação não só como possibilidades para a sala de aula, mas também como forma de fruição e deleite.
A oficina foi iniciada com uma música de Dorival Caymmi,
Maracangalha, não teve educador que não entrasse na roda e entoasse a marchinha de Carnaval com risos e com gosto de lembrança boa. Após terem recordado a letra, os educadores foram convidados a aprender uma coreografia simples com passos laterais no ritmo da música.
Em seguida, a educadora do projeto realizou a contação da história
O dia em que o gato falou de Millôr Fernandes. Além de ampliar o repertório cultural dos educadores o texto suscitou um debate sobre o diálogo na sala de aula.
Os educadores fizeram uma comparação entre o texto e a prática educativa, na qual o educador repassa o conteúdo e os alunos apenas respondem a isso durante as avaliações. Eles pensaram então em diversas estratégias para transformar a aula expositiva em uma aula dialogada, na qual o aluno participa da construção de conceitos e do conhecimento. Outros conceitos surgiram durante o debate, tais como: Escola de Tempo Integral e PAV (Programa Acelerar para Vencer).
Depois do debate, os educadores foram convidados a brincarem de
Lá em cima do piano e não teve menino grande que não se lembrasse de quando era pequeno. Várias foram as versões apresentadas para a mesma brincadeira e uma versão adaptada foi realizada para estimular a criatividade e criação dos educadores. Pela brincadeira, foram abordados elementos poéticos como rima e métrica.
Após a realização da parlenda Lá em cima do piano, os educadores foram convidados a lembrar de outras parlendas. Algumas brincadeiras, cirandas, ditados populares e trava-línguas também foram levantados e utilizados como material no planejamento de atividades para serem realizadas na sala de aula.
Outra atividade de criação também realizada foi com a música
Versim, de Cleusa e Ênio Bernardes, na qual os educadores tiveram a possibilidade de formular sua própria versão para a letra a partir de combinações com as palavras da música e elaboração de outros finais para a mesma. No final da atividade, eles conheceram a verdadeira letra e se divertiram cantando a música.
Para finalizar a oficina de forma divertida, nada melhor que uma brincadeira! Em pares os educadores entraram no ritmo de
Laranja com Laranja, brincadeira realizada também como possibilidade de um número diferente para ser apresentado na festa junina da escola.