A Ação: Palavras que Brincam
O projeto Ponto de Cultura PALAVRAS QUE BRINCAM é uma ação desenvolvida pelo EMCANTAR visando a formação cultural em música e literatura na escola, com foco na vivência e criação artísticas. As atividades têm como público-alvo alunos e educadores das escolas públicas estaduais Padre Mário Forestan e Presidente Juscelino Kubistchek, em Uberlândia-MG. A partir de suas vivências nas oficinas, as crianças produzirão textos que serão publicados em livro e no blog do projeto, numa experiência capaz de reunir o desenvolvimento da criatividade, a democratização cultural e a inclusão social, sempre com a perspectiva de encantamento com o mundo que caracteriza o modo de ser do EMCANTAR.

PALAVRAS QUE BRINCAM é uma ação desenvolvida por meio do Programa Cultura Viva/Pontos de Cultura, em convênio com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e Ministério da Cultura.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Projeto: Avós, outros pais que temos no coração

Avós, outros pais que temos no coração é um projeto de contação de histórias e uma homenagem para as avós dos alunos da Escola Estadual Padre Mário Forestan. Ele foi idealizado pela professora Niry Kátia, mas, aos poucos, foi abraçado pelas professoras Flávia, Orli e Kátia.

A primeira etapa do trabalho foi realizada em julho, mês no qual é comemorado o dia das Avós. Um encontro bem aconchegante com quitandas, contações de histórias e apresentações artísticas aconteceu no dia 09 no pátio da escola.


A primeira apresentação foi realizada pelos aulnos da professora Niry Kátia. Vestidos de personagens da obra Menina Bonita do Laço de Fita da Ana Maria Machado, os meninos contaram a história do coelhinho que queria ter a cor negra igual a da menina bonita. Os alunos menores rodearam a apresentação e se deliciaram com a história, mas logo em seguida foi a vez deles apresentarem, em forma de brincadeira, a história do Terreiro da Vovó.

E, para finalizar o encontro, a professora Orli com seu personagem Vovó Orli contou A história da Coca de Bia Bedran e teve como coro os alunos, os pais e os avós presentes. Esse foi um convite para que nos próximos encontros os protagonistas, contadores de história, sejam os avós dos alunos da escola.

Em junho, os educadores participaram da última oficina do primeiro ano do Projeto Palavras que Brincam

Para encerrar e comemorar o primeiro ano do projeto foram realizadas, durante a oficina, muitas brincadeiras e atividades de criação não só como possibilidades para a sala de aula, mas também como forma de fruição e deleite.

A oficina foi iniciada com uma música de Dorival Caymmi, Maracangalha, não teve educador que não entrasse na roda e entoasse a marchinha de Carnaval com risos e com gosto de lembrança boa. Após terem recordado a letra, os educadores foram convidados a aprender uma coreografia simples com passos laterais no ritmo da música.

Em seguida, a educadora do projeto realizou a contação da história O dia em que o gato falou de Millôr Fernandes. Além de ampliar o repertório cultural dos educadores o texto suscitou um debate sobre o diálogo na sala de aula.

Os educadores fizeram uma comparação entre o texto e a prática educativa, na qual o educador repassa o conteúdo e os alunos apenas respondem a isso durante as avaliações. Eles pensaram então em diversas estratégias para transformar a aula expositiva em uma aula dialogada, na qual o aluno participa da construção de conceitos e do conhecimento. Outros conceitos surgiram durante o debate, tais como: Escola de Tempo Integral e PAV (Programa Acelerar para Vencer).

Depois do debate, os educadores foram convidados a brincarem de Lá em cima do piano e não teve menino grande que não se lembrasse de quando era pequeno. Várias foram as versões apresentadas para a mesma brincadeira e uma versão adaptada foi realizada para estimular a criatividade e criação dos educadores. Pela brincadeira, foram abordados elementos poéticos como rima e métrica.

Após a realização da parlenda Lá em cima do piano, os educadores foram convidados a lembrar de outras parlendas. Algumas brincadeiras, cirandas, ditados populares e trava-línguas também foram levantados e utilizados como material no planejamento de atividades para serem realizadas na sala de aula.

Outra atividade de criação também realizada foi com a música Versim, de Cleusa e Ênio Bernardes, na qual os educadores tiveram a possibilidade de formular sua própria versão para a letra a partir de combinações com as palavras da música e elaboração de outros finais para a mesma. No final da atividade, eles conheceram a verdadeira letra e se divertiram cantando a música.

Para finalizar a oficina de forma divertida, nada melhor que uma brincadeira! Em pares os educadores entraram no ritmo de Laranja com Laranja, brincadeira realizada também como possibilidade de um número diferente para ser apresentado na festa junina da escola.

Paródia da música O cravo e a rosa

Depois de ouvirem O cravo e a rosa , os alunos da professora Niry Kátia foram convidados a criarem suas versões para a letra da música. E os meninos criaram histórias a partir do cotidiano escolar deles.

A história abaixo, que é bastante divertida, foi criada pelos alunos Edson e Jefferson, que são grandes amigos, mas vivem pregando peças na professora Niry.

Contação de história e leitura na biblioteca

Veja o trabalho realizado semanalmente pela professora Maria das Graças da Escola Estadual Presidente Juscelino Kubitschek.