A Ação: Palavras que Brincam
O projeto Ponto de Cultura PALAVRAS QUE BRINCAM é uma ação desenvolvida pelo EMCANTAR visando a formação cultural em música e literatura na escola, com foco na vivência e criação artísticas. As atividades têm como público-alvo alunos e educadores das escolas públicas estaduais Padre Mário Forestan e Presidente Juscelino Kubistchek, em Uberlândia-MG. A partir de suas vivências nas oficinas, as crianças produzirão textos que serão publicados em livro e no blog do projeto, numa experiência capaz de reunir o desenvolvimento da criatividade, a democratização cultural e a inclusão social, sempre com a perspectiva de encantamento com o mundo que caracteriza o modo de ser do EMCANTAR.

PALAVRAS QUE BRINCAM é uma ação desenvolvida por meio do Programa Cultura Viva/Pontos de Cultura, em convênio com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e Ministério da Cultura.

domingo, 19 de junho de 2011

Oficina com educadores

Na oficina de maio, as atividades realizadas tiveram o intuito de reforçar a estrutura do conto de fadas (narrativa mais conhecida pelos educadores e pelos alunos) e propiciar aos educadores a diferenciação entre a estrutura dessa espécie e a do conto de terror, trabalhado nas oficinas anteriores. Na oficina, os educadores também tiveram acesso e puderam apreciar obras cinematográficas e musicais que dialogam com os contos de fadas.

Para iniciar a oficina, foi realizada a leitura de parte da obra Onde tem bruxa tem fada de Bartolomeu Campos Queirós. Com a estrutura moderna e encantadora de conto, a obra aborda de forma lúdica a importância da fabulação para o ser humano.

Depois nas duas escolas foram realizadas apresentações artísticas que encantaram e apresentaram o tema a ser trabalhado aos educadores. Na escola Padre Mário, a apresentação foi feita por André Salomão, cantor e compositor araguarino que também integra o grupo EMCANTAR. Com a música de sua autoria Faz de Conta, o artista convidou a todos a se entregarem ao exercício de fabulação, necessário as atividades realizadas na sequência.

Já na escola Presidente Juscelino Kubitscheck, a abertura foi feita pelos alunos da professora Cleonice de Souza Resende. O trabalho contou com elementos cênicos e musicais. Os pequenos representaram os personagens da grande obra de Monteiro Lobato, Sítio do Pica-Pau Amarelo, e contaram a versão, as desculpas da Cuca para suas maldades, arrancando risos da platéia que se apaixonou pela vilã da história.

Essa apresentação fez parte do projeto Monteiro Lobato idealizado pela bibliotecária da escola, Maria Luíza da Silva. O projeto já é um dos resultados das oficinas com educadores do projeto Palavras que Brincam. Maria Luíza iniciou o trabalho com uma apresentação da biografia e da bibliografia do autor para os educadores e alunos do turno matutino, logo muitos educadores aderiram ao projeto e realizaram estudos das obras do autor. O trabalho reverberou e alguns educadores do turno vespertino começaram a realizar o trabalho com seus alunos. Além do aumento da leitura e empréstimo das obras do autor, o projeto resultou em um Sarau Literário, que contou com apresentação de várias turmas da escola, incluindo a turma da professora Cleonice.

Após a apresentação, foi realizada uma sessão de cinema com a obra Enrolados (Nathan Greno, Byron Howard), que conta a história da Rapunzel, um clássico da literatura infantil. Na versão do cinema, Rapunzel não se apresenta como uma princesa dócil e frágil, mas como uma garota esperta e com incertezas, rebeldias e curiosidades próprias da adolescência. O herói da história também se apresenta com características diferentes das apresentadas no clássico, suas características se aproximam com as de um anti-herói. Além disso, a história é narrada por um olhar que também participa da história e a todo momento dá seu parecer dos fatos.

Após a sessão, houve um debate sobre os elementos do conto a partir do filme e de trechos do texto A psicanálise dos contos de fada de Bruno Bettelheim, que contribui para o exercício de recriação de alguns contos. Além de brincarem com a estrutura já conhecida dos contos, os educadores se aventuram em outras linguagens artísticas, criando cenas e até um rap sobre a história de Chapeuzinho Vermelho.







3 comentários:

  1. A Joana professora da Escola Presidente Juscelino Kubitscheck, ficou ótima na apresentação da história do chapeuzinho vermelho. Parabéns!

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  2. Pessoal, só vendo a performace da Joana Resende e o medo do Lúcio enquanto Lobo Mau.

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  3. Cuidado com a Cuca , que a Cuca te pega!
    Gente sensacional! Parabéns professora e alunos(as ), vocês revelaram talentos.

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